Entre as suas propriedades nutricionais podemos destacar o seu potencial diurético que auxilia na eliminação da urina, o que melhora o funcionamento dos rins, e consequentemente diminui as sensações de inchaços provocada pela retenção de líquidos.
Além de todos esses benefícios associados ao consumo da melancia, esta fruta é campeã de baixas calorias (24Kcal/100g de alimento), já que é pobre em açúcares, ao contrário da maioria dos frutos e a sua maior parte é constituída por água, o que a torna um excelente hidratante. A melancia é ideal para os lanches que devemos realizar entre as refeições pelas poucas calorias que contém. Por esta razão é indicada nos regimes para perda de peso.
Na hora de comprar, a melancia deve ser simétrica e uniforme, com a superfície cerosa, sem fendas, cicatrizes, escaldões ou outros defeitos. A melancia cortada deve ter polpa firme, crocante e cor brilhante.
Dicas de conservação:
À temperatura ambiente, num local fresco e escuro entre 7 e 10 dias.
No frigorífico, depois de a abrir, até 2 dias. Pode também ser cortada em cubos para ser congelada.
Receita: refresco de melancia e frutos vermelhos
Ingredientes:
Preparação:
Corte a melancia em cubos para o copo liquidificador. Junte os frutos vermelhos e cerca de 8 dl de água.
Triture tudo, adicione açúcar a gosto e um pouco de sumo de limão ou delima.
Volte a triturar e reserve no frigorífico até à altura de servir.
Distribua gelo picado por copos altos, divida o refresco pelos copos e sirva enfeitados com uma folhinha de hortelã e meia rodela de limão ou de lima.
"Macau assina hoje com a Organização Mundial de Saúde um protocolo de cooperação no âmbito das boas práticas da Medicina Tradicional Chinesa, anunciou o director dos Serviços de Saúde do território.
O documento, que será assinado por Margaret Chan, directora-geral da organização, e por Fernando Chui Sai On, chefe do Executivo de Macau, visa “apoiar o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa” onde se inclui o “registo de profissionais e de produtos farmacêuticos” e a “implementação das boas práticas de fabrico”.
Por outro lado, como explicou Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau, o protocolo de cooperação tem também como objectivo o “desenvolvimento do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional chinesa” que Macau vai desenvolver na ilha da Montanha, já em território continental chinês, e aumentar a capacidade dos administradores da medicina tradicional do território.
A cooperação bilateral tem a duração de quatro anos e vai incluir acções de formação inter-regional para 45 especialistas, elaboração de documentos técnicos relativos aos estudos clínicos da medicina tradicional e a organização de acções de formação locais para 100 profissionais do sector.
Macau tem vindo a apostar no desenvolvimento e internacionalização da medicina tradicional chinesa e pretende transformar-se num centro de excelência da medicina alternativa."
Com as acções de formação previstas, que decorrerão todas em Macau, a Administração local vai investir 2,4 milhões de patacas (207.000 euros).
Fonte: www.alert.pt
Eis um artigo que saiu no Público e que recomendo:
"Com o Verão e o calor, a falta de apetite aumenta entre muitas crianças. E é frequente ver adultos a forçá-las ou a tentar convencê-las a comer as quantidades que eles consideram adequadas. “Mas o apetite não é normalizado”, varia de pessoa para pessoa e de criança para criança e “não são os pais que devem normalizar o apetite das crianças” afirma a médica Isabel do Carmo, especialista em comportamento alimentar.
O importante é que os adultos procurem que a criança ou o adolescente “coma com qualidade” em porções consideradas “razoáveis”. Usando a persistência, mas sem ansiedade. “Em geral, o apetite tende a regular-se biologicamente de forma natural”, nota Pedro Teixeira, da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade. Para contrariar este problema sazonal em vez de obrigar a comer, será preferível “adequar as refeições à estação com alimentos mais frescos e com mais água”, considera.
A ideia de que comer bem é comer muito ainda subsiste em muitos meios, sobretudo entre as pessoas mais velhas e que passaram fome, refere Isabel do Carmo. Mas é preciso contrariar esta convicção no âmbito de uma educação para a saúde. “O apetite não está normalizado”, explica a especialista, considerando que é um erro obrigar os mais novos a comer. “Tem é de se saber por que não querem comer” para despistar doenças do comportamento alimentar, como a anorexia nervosa, diz. E “oferecer-lhes os alimentos que eles mais gostam”.
Um estudo realizado em 2009 pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, revela que, apesar das boas intenções dos pais quando tentam obrigar os filhos a comer vegetais ou a “limpar o prato”, e não deixar comida, esta atitude não é aconselhável.
Segundo o autor desse estudo, Brian Wansink, quanto mais os pais insistem com os filhos para comer de forma saudável, mais estes preferem alimentos menos saudáveis.
O investigador recomenda que os pais ofereçam às crianças quantidades moderadas, mas variadas, de comida, encorajando-as a experimentar diferentes tipos de alimentos e deixando-as decidir que quantidades querem consumir.
Uma alimentação em excesso com a consequente energia extra que se vai acumulando pode contribuir para que a criança se torne num adolescente obeso, alertam os nutricionistas. A hora da refeição deverá ser um momento de prazer e não de tensão e de angústia, salientam.
O essencial é que a criança coma bem, ainda que pouco: dois ou três copos de leite por dia que podem ser substituídos por iogurtes, duas ou três peças de fruta diárias, além de vegetais. A carne e o peixe não devem ser consumidos em grandes quantidades e não devem falhar os hidratos de carbono, recomenda Isabel do Carmo.
Refeições leves ao almoço
Durante as férias, tal como os adultos, muitas crianças preferem almoçar na praia e portanto fazer refeições muito mais leves ao almoço. Nestes casos, é essencial comer um bom pequeno-almoço, consumir pequenos lanches de sandes e de fruta durante a tarde e desfrutar do sol e do mar.
Isabel do Carmo nota também a importância das regras e da disciplina relativamente aos horários das refeições, salientando que estas devem ser realizadas em família em contextos de socialização, o que – está provado – “traz benefícios para a saúde”.
A alimentação é, sobretudo “um hábito” que se ganha desde tenra idade – sublinha - notando que é mais fácil incutir o hábito de consumo de determinados alimentos, oferendo-os repetidamente às crianças logo de pequeninas, do que mais tarde ter de mudar as más práticas adquiridas."
A courgette, ingrediente vital do Verão, de fácil digestão e refrescante, contribui muito para a ingestão de fibra, minerais, sobretudo potássio, magnésio, fósforo, cálcio, ferro e vitaminas como ácido fólico (vit. B9), que ajuda no desenvolvimento e crescimento, vitamina C e vitamina A, importante à visão e à pele.
O cálcio e o fósforo participam na formação de ossos e dentes, evitam a fadiga mental e ajudam na transmissão dos impulsos nervosos. O ferro forma os glóbulos vermelhos do sangue e produz energia.
Já a fibra, tem propriedades emolientes, ou seja, suavizantes da digestão, sendo importante para o bom funcionamento das funções intestinais e por isso é aconselhável para as pessoas com problemas digestivos, como obstipação ou gastrites. Por possuir pouco sódio (sal) e muito potássio e fibra, permite-lhe oferecer propriedades muito diuréticas e laxantes. Pela mesma razão apresenta ainda efeitos benéficos para pessoas com problemas cardiovasculares e hipertensão, já que ajuda a normalizar os níveis de tensão arterial. Diminui ainda o risco de alguns tipos de cancro.
Além disso, a presença de betacaroteno (provitamina A) e vitamina C oferecem protecção antioxidante, ou seja, protegem as células de ataques de radicais livres e da oxidação, prevenindo diversas doenças. Estes antioxidantes também têm propriedades anti-inflamatórias, o que os torna úteis para doenças como asma, osteoartrite e artrite reumatóide, reduzindo os seus sintomas dolorosos.
Legume nutritivo e adelgaçante, a courgette, com aproximadamente 94% de água e de baixo valor calórico (17Kcal/100g de alimento), faz com que seja recomendada nas dietas para perder peso, ainda que esse valor dependa da forma como é preparada. (Quando frita, chega a duplicar o número de calorias porque absorve facilmente a gordura).
Também é recomendada contra enjoos e vómitos no período de gravidez. O sumo das suas sementes trituradas combate a febre, inflamações das vias urinárias e infecções renais. As sementes, cruas e secas servem para o tratamento de problemas de próstata. As folhas são ainda usadas no tratamento de queimaduras, inflamações, dores de ouvido, anemia e avitaminose.
Quando cozinhar a courgette não a descasque, caso contrário este legume perderá grande parte do seu poder nutritivo.
Na hora de comprar, escolha frutos rijos e de casca brilhantes, sem sinais de podridão ou outra alteração.
Dicas de conservação:
No frigorífico na parte mais fria, até 5 dias, ou se congelar, lave bem os frutos, seque-os e corte-os em rodelas ou cubos. Coloque os pedaços sobre um recipiente aberto e leve-os ao congelador até que endureçam. Em seguida, coloque os pedaços congelados em sacos e volte a colocá-los no congelador.
Receita: courgettes grelhadas com limão e manjericão
Ingredientes para 4 pessoas:
Preparação:
Corte as courgettes em fatias e leve-as ao grelhador.
Depois numa taça coloque a raspa e sumo de limão, sal, pimenta e o azeite. Mexa bem e adicione uma mão cheia de folhas de manjericão frescas.
À medida que as courgettes forem grelhando, coloque as fatias na taça e com a ajuda de uma colher embebe-as no molho. Deixe a marinar durante 10 minutos e sirva.
"Um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) sugere que a contagem das calorias nos menus dos restaurantes, especialmente a de baixas calorias, está errada e contém mais calorias do que o listado.
O estudo do Centro de Pesquisa de Nutrição Humana Jean Mayer (USDA HNRCA) da Universidade de Tufts, em Massachusetts, USA, verificou, em laboratório, as medições de calorias de 269 refeições de cadeias de fast-food e restaurantes comparativamente à informação do menu.
“Em média, as refeições continham mais 10 calorias do que o listado, o que é uma boa média., afirma a autora do estudo e Directora do Laboratório de Energia e Metabolismo, Susan B. Roberts, PhD. – “No entanto, 19% apresentava pelo menos mais 100 calorias do que era apresentado. Uma delas apresentava mais 1000 calorias do que o publicitado.”
Os investigadores chegaram também à conclusão que refeições vistas como mais saudáveis, quer em cadeias de fast-food, quer em restaurantes, tendem a ter mais calorias do que o previsto.
Susan Roberts afirma que “Foi bom verificar que a média das calorias listadas está correcta, mas é muito importante que refeições de baixas calorias não contenham mais calorias do que as publicitadas, já que tipicamente são compradas por pessoas que têm preocupações com a manutenção do peso.”
Fonte: www.alert.pt
"Um estudo de uma equipa de investigadores da Universidade Técnica de Lisboa mostra que melhorar a percepção da imagem corporal pode aumentar os efeitos dos programas de perda de peso baseados na dieta e exercício.
O responsável do estudo, o Dr. Teixeira da Universidade Técnica de Lisboa, explica que “Problemas com a imagem corporal são muito comuns entre as pessoas com excesso de peso ou obesas, o que leva frequentemente a comer de forma emocional ou a parâmetros de alimentação mais rígidos, dificultando a perda de peso.”
Os investigadores da Universidade Técnica de Lisboa e da Universidade de Bangor, no Reino Unido, iniciaram um programa de perda de peso de 1 ano para mulheres com excesso de peso e obesidade. Metade das mulheres recebeu informação geral sobre boa nutrição, gestão de stress, e a importância de cuidar de si próprias. A outra metade esteve presente em 30 sessões de grupo semanais, num plano de intervenção, onde foram abordados temas como exercício, alimentação emocional, melhoria da percepção da imagem corporal, e como ultrapassar barreiras pessoais na perda de peso e manutenção da dieta.
No plano de intervenção, as mulheres chegaram à conclusão que a forma como viam o seu corpo melhorou e preocupações sobre figura ou tamanho diminuíram; comparativamente com o grupo de controlo, foram capazes de melhor regular os seus hábitos alimentares, e perderam muito mais peso, cerca de 7% do seu peso inicial (no grupo de controle apenas perderam 2%).
“Os nossos resultados mostram uma forte correlação entre a melhoria da percepção da imagem corporal, especialmente na redução de ansiedade sobre as opiniões externas, e mudanças positivas no comportamento alimentar. Nós acreditamos que aprender a relacionar-se com o próprio corpo de forma saudável é um aspecto fundamental na manutenção da perda de peso, que deve ser sempre abordado em qualquer programa de controlo de peso.”, garante o Dr. Teixeira.
Este estudo foi publicado pela BioMed Central no International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity."
Fonte: www.alert.pt
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