Os frutos secos como nozes, amendoins, avelãs, amêndoas, pinhões e cajus, também conhecidos por frutos oleaginosos, são saborosos e fornecem-nos nutrientes importantes para promover a saúde do organismo. Promovem o desenvolvimento cerebral, a manutenção celular e a protecção da pele por serem ricos em ácidos gordos ómega-6.
São ricos em proteínas vegetais, podendo ser importantes complementos num plano alimentar vegetariano.
Auxiliam a libertação de energia dos alimentos por terem grande concentração de vitaminas do complexo B (ex: B2 e B3); regulam o funcionamento do sistema nervoso por intermédio do ácido fólico presente em quantidades consideráveis, sendo igualmente essencial na formação das células sanguíneas e importante para um crescimento saudável.
Já a riqueza em vitamina E confere um poder antioxidante e influencia a formação e funcionamento dos músculos e outros tecidos. O cálcio e o fósforo que possuem ajudam no crescimento e manutenção dos ossos e dentes.
Também são importantes para a saúde cardiovascular pela presença de potássio; intervêm na prevenção de anemias por fornecerem ferro; são essenciais na produção da nossa informação genética pela riqueza em zinco; intervêm no relaxamento muscular através do magnésio; e permitem a manutenção da estrutura e funções das membranas celulares, devido ao fornecimento de selénio.
Todavia, estes alimentos são ricos em gordura, pelo que se deve estar atento às quantidades ingeridas, apesar de ser uma gordura saudável. É igualmente importante ter-se em atenção o consumo de frutos secos conservados em sal, pois consumidos em excesso podem contribuir para o aparecimento de Hipertensão Arterial.
Antes de comprar frutos secos rectifique a casca está intacta, sem roturas, buracos ou manchas.
Dicas de conservação:
A armazenagem deve ser feita em locais secos à temperatura ambiente para diminuir o risco de contaminação e para que se mantenham em bom estado durante mais tempo.
Receita: lombo fingido com frutos secos
Ingredientes para 4 pessoas:
Preparação:
Misture a carne picada com as sultanas, as nozes, grosseiramente picadas, o pãozinho escaldado com o leite e o ovo. Tempere com sal, pimenta e uma pitada de cravinho.
Misture muito bem e molde em rolo, com um pouco de pão ralado.
Leve a assar em forno moderado (180° C) cerca de 40 minutos, voltando o rolo
diversas vezes para alourar de todos os lados.
Sugestão: Acompanhe com arroz e salada de couve roxa, tomate e cebola.
O consumo diário de 25 gramas de maçãs e peras, frutas de polpa branca, pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral mais do que outras frutas e legumes, aponta um estudo holandês, publicado na revista “Stroke”.
As maçãs e as peras são frutos ricos em fibras e num flavonóide denominado quercetina.
Estudos anteriores já tinham mostraram que o maior consumo de frutas e vegetais pode diminuir o risco de acidente vascular cerebral (AVC), mas nenhum deles analisou o consumo de frutas e vegetais específicos para ver se algum deles contribuiu mais para a redução do risco do que os outros.
Para o estudo liderado por Linda M. Oude Greip, da Wageningen University, na Holanda, foram usados dados do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda, que incluíam mais de 20.069 adultos, com idade média de 41 anos. No início do estudo, nenhum apresentava sinais de doença cardiovascular.
Todos os participantes responderam a um questionário de frequência alimentar com 178 itens. O estudo incluiu 10 anos de informação de acompanhamento sobre a saúde dos voluntários. Durante o período de acompanhamento, 233 pessoas tiveram um AVC.
As frutas e os legumes foram classificados em quatro grupos de cores, cada um com base na cor da polpa das frutas e dos legumes: verde, laranja/amarelo, vermelho/roxo e branco. O único grupo que foi associado com uma redução estatisticamente significante no risco de AVC foi o de frutas e legumes brancos.
As frutas e os legumes incluídos na categoria branca eram as maçãs, as peras, sumo de maçã, a banana, a couve-flor, a chicória, o pepino e os cogumelos. O grupo de frutas e legumes brancos foi o mais consumido com 36% da ingestão total de frutas e legumes. Dentro do grupo branco, as maçãs e as peras foram as mais consumidas, representando 55% do que foi consumido.
Segundo o estudo, por cada aumento de 25 gramas na quantidade de frutas brancas consumida a cada dia, o risco de AVC diminuiu 9%. Uma maçã geralmente pesa cerca de 120 gramas.
www.alert.pt
No seguimento das iniciativas do seu 4º aniversário, a Alimentarte realizou, em parceria com o Restaurante “ O Augustito”, um workshop de alimentação saudável. Muitos foram os interessados em aprender a confeccionar uma refeição saudável.
Foi em ambiente “familiar” que o tema foi inicialmente debatido, tendo sido possível responder a todas as questões colocadas pelos participantes, relativamente à dificuldade que estes têm em fazer as melhores escolhas aquando da preparação das suas refeições.
Da mesma forma, foram dadas algumas dicas de como tornar os tradicionais métodos culinários mais saudáveis, fazendo simples substituições, que fazem toda a diferença.
Depois da sessão de esclarecimento, que contou também com a amostra de ingredientes utilizados em culinária saudável, e que tradicionalmente não fazem parte da gastronomia portuguesa, foi a confecção dos pratos que despertou a atenção dos participantes.
Com a colaboração da experiente cozinheira Marília Jorge, foram elaborados 6 pratos, (entrada, sopa, prato de peixe, prato de carne, prato de legumes e sobremesa), sob o olhar atento dos participantes.
Todas estas receitas, de fácil execução e baratas, puderam ser degustadas pela noite dentro, fazendo-se acompanhar por um delicioso chá frio e pelas fantásticas bolachas de aveia e passas ou ginjas do “Augustito”.
Agradecemos a vossa participação e o entusiasmo demonstrado…contamos com a vossa presença nas próximas iniciativas da Alimentarte.
P.S.: Pedimos desculpa pela má qualidade das fotos!
Logo que possam enviem as vossas...estamos ansiosos por vê-las!
"A gordura presente nos suplementos de óleo de peixe pode parar a acção dos fármacos quimioterapêuticos, aponta um estudo publicado na revista “Cancer Cell”, cujos investigadores aconselham a não serem tomados quando se está em tratamento oncológico.
Os dois ácidos gordos presentes no suplemento, são também produzidos por células estaminais no sangue, e tornam os tumores imunes ao tratamento.
Experiências com ratos mostraram que as células estaminais no sangue responderam à cisplatina, um fármaco amplamente utilizado no tratamento do cancro. As células começaram a produzir dois ácidos gordos, conhecidos como KHT e 16:04 (n-3).
Esses ácidos gordos iniciaram uma série de reacções químicas, o que significa que as células cancerosas se tornaram resistentes à quimioterapia.
O uso de fármacos que bloqueiam a produção dos ácidos gordos evitou esta forma de resistência, o que aumentou significativamente a eficácia da quimioterapia. No entanto, os investigadores advertiram que esses ácidos gordos estão abundantemente presentes em produtos de óleo de peixe no mercado.
O estudo mostrou que os suplementos de óleo de peixe administrados aos ratinhos poderiam também parar a acção que a quimioterapia tem contra alguns tumores.
“Verificámos no estudo que o próprio corpo segrega substâncias protectoras no sangue que são poderosas o suficiente para bloquear o efeito da quimioterapia”, disse a autora do estudo, Emile Voest, da University Medical Center Utrecht, na Holanda."
Fonte: www.alert.pt
Com formatos e cores variados, a abóbora é um legume delicioso que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, a acne, a inibir o aumento de peso, entre outros. Faça com que a sua alimentação fique mais saudável, incluindo a abóbora, por estes nove elementos que a fazem ser benéfica:
1) Betacaroteno - As abóboras são fonte de elevadas quantidades deste pigmento, que pode ajudar a prevenir o cancro e a acne. Este antioxidante, no organismo é convertido em vitamina A, que traz benefícios à pele e à visão.
2) Fibra - A abóbora fornece boas quantidades de fibras solúvel e insolúvel, sendo que a solúvel ajuda a diminuir os níveis de LDL-colesterol, e, a fibra
insolúvel ajuda também a saciar a fome e aliviar a prisão de ventre.
3) Luteína - A abóbora é uma destacada fonte deste carotenóide, que pode ajudar a prevenir as cataratas e o cancro do cólon.
4) Magnésio - Este mineral essencial pode ajudar a combater alergias e asma. Pode também ser benéfico para a saúde do sistema cardiovascular, a pressão arterial, cálculos renais e tensão pré-menstrual (TPM).
5) Potássio - Uma dieta rica neste mineral pode diminuir os riscos de pressão alta, cálculos renais e AVC.
6) Tiamina - Uma porção de abóbora fornece boas quantidades desta vitamina do complexo B importante para o cérebro. Ajuda ainda a melhorar a memória e o humor.
7) Vitamina B6 – Associada a um menor risco de doenças cardíacas e a depressão.
8) Vitamina C - Poderoso antioxidante, pode prevenir as cataratas e doenças crónicas.
9) Água - Extremamente rica neste elemento essencial, estima-se que o seu teor em água seja de 90%, por isso mesmo são pouco calóricas (9 Kcal/100g).
Dicas de conservação:
- À temperatura ambiente: desde que num local seco e ventilado, a abóbora suporta meses;
- No frigorífico: depois de abertas, durante 2 a 3 dias;
- No congelador: descasque-a primeiro.
Receita: Bolo light de abóbora
Ingredientes:
Preparação:
Descasque a abóbora e corte em pedacinhos. Leve a cozer em água abundante e depois de cozida triture e deixe escorrer.
Unte uma forma com óleo de amendoim e polvilhe com farinha. Ligue o forno a 180ºC.
Numa taça misture as gemas dos ovos com o açúcar até obter uma mistura homogénea e levemente esbranquiçada. Junte a abóbora e envolva bem. Adicione a farinha peneirada, previamente misturada com o fermento em pó. Bata as claras em castelo e incorpore-as na mistura anterior. Deite o preparado na forma e polvilhe com canela em pó a gosto.
Leve a cozer ao forno, por aproximadamente 45 minutos. Verifique com um palito se está cozido e retire. Desenforme e deixe arrefecer.
Segundo um estudo realizado por cientistas da Universidade de Louvain, na Bélgica, o sabor doce não será a única razão pela qual decidimos comer um gelado ou um bolo em momentos de stress.
O conforto que induz o consumo de alimentos gordurosos não deriva exclusivamente da experiência prazerosa de comermos, mas também de sinais pontuais que o cérebro regista ao receber gordura.
A investigação, publicada no “Journal of Clinical Investigation”, utilizou controlos de ressonância magnética (RM) para avaliar os efeitos dos ácidos gordos sobre as emoções, ao injecta-los directamente no estômago.
Os cientistas colocaram música fúnebre e mostraram imagens tristes a um grupo de 12 participantes antes de administrarem a metade dos ácidos gordos, e ao resto dos voluntários, uma solução salina através de um tubo de alimentação.
Sem saber qual a substância que receberam, os voluntários classificaram o seu estado humor numa escala de 1 a 9, antes e durante o controlo. Os resultados mostraram que aqueles aos quais tinham sido injectados ácidos gordos estavam apenas meio tristes depois de verem as imagens e ouvir a música, em comparação com os participantes que receberam solução salina.
De acordo com Lukas van Oudenhoven, líder da investigação, "comer gordura parece tornar-nos menos vulneráveis às emoções tristes, mesmo quando sabemos que estamos a engordar".
"Evitámos a estimulação sensorial através da injecção de ácidos gordos directamente no estômago, sem que os sujeitos soubessem se estavam a receber gordura ou uma solução de sal", acrescentou.
Oudenhoven disse ainda que embora o estudo tenha implicações nas áreas da obesidade, depressão e transtornos alimentares, serão necessárias mais investigações para determinar se os resultados poderão ter algum valor no tratamento de doenças.
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