Terça-feira, 17 de Abril de 2012
Frutos secos diminuem peso e factores de risco cardiovascular

Os indivíduos que consomem frutos secos apresentem um menor peso corporal e fatores de risco cardiovascular, sugere um estudo publicado no “Journal of the American College of Nutrition”.

 

Para o estudo, os investigadores da Louisiana State University Agricultural Center, nos EUA, contaram com a participação de 13.292 indivíduos, com mais de 19 anos, para avaliar o efeito do consumo de frutos secos, nomeadamente amêndoas, castanhas do Brasil, castanha de caju, avelãs, nozes macadâmias, pinhões, pistacho e nozes, nos fatores de risco cardiovasculares, na diabetes tipo 2 e na síndrome metabólica.

 

O estudo apurou que o consumo destes frutos estava associado com uma prevalência 5% menor da síndrome metabólica, um nome dado a um conjunto de fatores de risco que, em conjunto, aumentam o risco de doença arterial coronária, acidente vascular cerebral e diabetes tipo 2. Adicionalmente, os investigadores também constataram que os indivíduos que ingeriam frutos secos apresentavam uma menor prevalência de quatro fatores de risco para a síndrome metabólica: obesidade abdominal, pressão arterial elevada, elevadas concentrações de glucose no sangue e níveis baixos de colesterol HDL (o chamado “bom colesterol”).

 

"Uma das descobertas mais interessantes foi o fato de se ter verificado que os consumidores de frutos secos apresentavam um menor peso corporal, bem como menor índice de massa corporal (IMC) e ainda um menor perímetro abdominal, do que os indivíduos que não consumiam estes frutos. Em média, o peso, o IMC e o perímetro abdominal foram respetivamente 8,6Kg, 0.9kg/m2 e 2,1 cm menores para os consumidores de frutos secos do que para os não consumidores”, revelou, em comunicado de imprensa, a líder do estudo, Carol O'Neil.

 

Estudos anteriores realizados pela mesma equipa de investigação já tinham revelado que o consumo de frutos secos melhorava a qualidade da dieta. Assim, com base nestes resultados agoraobtidos, a investigadora aconselha a que o consumo de frutos secos faça parte de uma dieta saudável e seja também encorajado pelos nutricionistas.

 

Fonte: www.alert.pt 

publicado por Cátia Pontes às 10:11
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 3 de Abril de 2012
Excesso de peso e obesidade na Europa

 O excesso de peso e a obesidade são definidos como uma acumulação de gordura anormal ou excessiva que pode prejudicar a saúde. Estes são classificados pelo Índice de Massa Corporal (IMC), um índice simples que correlaciona o peso com a altura. Existe grande dificuldade em comparar estudos sobre a prevalência do excesso de peso e da obesidade, visto que existem variações na metodologia e também na população. Um dos factores a ter em conta para uma imagem mais precisa da magnitude deste problema é que a população está a envelhecer. Os europeus têm uma maior longevidade e uma taxa de natalidade baixa. Visto que o excesso de peso e a obesidade são mais comuns na população adulta com mais idade, existem
cada vez mais indivíduos na população com excesso de peso e obesidade. Várias organizações, como a World Health Organization (WHO), o International Obesity Taskforce (IOTF) e o Eurostat (comissão europeia de estatística) têm bases de dados de excesso de peso e obesidade nos países europeus. No entanto, nenhuma conclusão com base na totalidade desses dados foram elaborados anteriormente, principalmente porque o processo de comparação é limitado. Recentemente a WHO Europe compilou e padronizou, por idade, os dados disponíveis dessas organizações, juntamente com os de publicações científicas. Isso resultou num mapa de tendências de obesidade, de 1981 a 2005, em adultos com idade entre os 25 e os 64 anos nos 53 países da WHO European Region.1 Os dados auto-relatados e medidos foram analisados separadamente para evitar conclusões erradas.


Segundo esta análise, em todos os países, tanto para homens como para mulheres, a maior prevalência do excesso de peso (IMC ≥ 25) e obesidade (IMC ≥ 30) foi demostrada entre a população mais velha (50 a 64 anos).

O excesso de peso mostrou ser mais comum em homens do que em mulheres, enquanto que na obesidade acontece o contrário. As excepções ocorreram na Irlanda e no Reino Unido, onde a obesidade foi mais comum em homens em algumas pesquisas. O desenvolvimento ao longo do tempo mostrou um aumento do excesso de peso e obesidade em todos os países, tanto para homens como para mulheres.

A um nível global, a prevalência da obesidade em adultos é de 7,7% nos homens e 9,8% nas mulheres. São afectados, particularmente, um número de populações na região do Pacifico Ocidental, na Índia Ocidental, nos Estados Unidos da América e na Austrália.2
Face a estas informações, é de notar que a prevalência do excesso de peso e obesidade em idades padronizadas têm aumentado ao longo do tempo na maioria dos países europeus.

 

Para mais informações: http://www.eufic.org/article/en/artid/How-big-overweight-problem-Europe-WHO-knows/

Fonte: www.apn.org.pt

tags:
publicado por Cátia Pontes às 12:19
link do post | comentar | favorito
.: Cátia Pontes
.: despensa

Setembro 2012

Julho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Novembro 2009

Outubro 2009

Maio 2009

Fevereiro 2009

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

.: alimentarte aconselha
subscrever feeds