Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011
Consumidores de soja têm menores taxas de cancro do pulmão

As pessoas que consomem grandes quantidades de produtos de soja fermentados, como o tofu, têm uma baixa probabilidade de desenvolverem cancro do pulmão, sugere um estudo publicado na revista “American Journal of Clinical Nutrition”.

 

Embora não existam evidências de que a soja proporcione um efeito protector, as experiências demonstraram que as substâncias chamadas isoflavonas retardam o crescimento das células tumorais.

 

Uma equipa da China e dos Estados Unidos analisou a literatura médica e encontrou 11 estudos observacionais, alguns dos quais com duração de uma década ou mais.

 

Os participantes que consumiam mais soja na dieta tiveram um risco 23% menor de desenvolverem cancro do pulmão do que aqueles que consumiam menos de soja, segundo o estudo liderado por Wan-Shui Yang, da Faculdade de Medicina da Universidade Jiaotong, em Xangai.

 

Estimativas da American Cancer Society referem que 8% dos homens e 6% das mulheres desenvolverão a doença durante a vida.

 

A relação entre soja e cancro manteve-se após a análise dos produtos não fermentados, como tofu e leite de soja, e nas pessoas que nunca fumaram,  mulheres e asiáticos.

 

Matthew Schabath, do Moffitt Cancer Center, na Flórida, EUA, e cujo estudo foi incluído na revisão, apontou, em comunicado de imprensa, que são necessários mais estudos para explicar a relação entre soja e cancro do pulmão. "Não se trata apenas da soja. Poderiam influir outros nutrientes dos alimentos", disse Schabath, acrescentando que os "estudos observacionais mostram sempre que a alimentação saudável é benéfica."

 

"Não foi possível encontrar a pílula mágica que possa impedir (o cancro) ", disse o investigador, alertando que para reduzir o risco de desenvolver cancro do pulmão deve-se “deixar de fumar e ser cauteloso com a informação que está a circular."

 

Fonte: www.alert.pt

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publicado por Cátia Pontes às 15:45
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Terça-feira, 4 de Outubro de 2011
Bróculos em conjunto com alimentos picantes aumentam poder anti-cancerígeno

 

Consumir brócolos em conjunto com alimentos picantes que contenham a enzima mirosinase aumenta significativamente o poder anticancerígeno de cada destes alimentos sugere um novo estudo da Universidade de Illinois, EUA, em pré-publicação on-line no “British Journal of Nutrition”.

 

Para obter este efeito, apimente os seus brócolos com rebentos de brócolos, mostarda, rábano ou wasabi. Quanto mais picante, melhor, isto significa que os alimentos estão a ser mais eficazes", explicou, em comunicado de imprensa, a líder da investigação, Elizabeth Jeffery.

 

Além de garantir mais sabor, “apimentar” os brócolos garante uma melhor absorção dos compostos do vegetal, que ocorre na parte superior do sistema digestivo, aumentando os benefícios à saúde.

 

No estudo, quando os investigadores realizaram análises sanguíneas aos voluntários que tinham ingerido rebentos de brócolos frescos picantes, os resultados revelaram que é possível encontrar compostos bioactivos apenas 30 minutos após a refeição. Esses compostos atingiram o seu pico de concentração cerca de três horas após a refeição.

 

Estudos já apontaram que a preparação dos brócolos, de modo a manter as suas propriedades, deve ser cozinhados levemente, de 2 a 3 minutos. "No entanto, este estudo mostra que, mesmo que os brócolos sejam cozidos durante mais tempo, pode aumentar os seus benefícios juntando-o com outro alimento que contenha mirosinase".

 

A mirosinase é a enzima necessária para a formação do sulforafano, componente do vegetal que tem efeito preventivo contra o cancro. Outros alimentos que podem aumentar os benefícios dos brócolos, se forem colocados juntos, incluem o rabanete, repolho, rúcula, agrião e couve-de-bruxelas.

 

Os cientistas dizem que apenas três a cinco porções de brócolos por semana fornecem um benefício de protecção contra o cancro.

 

Fonte: www.alert.pt

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publicado por Cátia Pontes às 14:18
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Terça-feira, 20 de Setembro de 2011
Óleo de peixe pode inibir acção da quimioterapia

"A gordura presente nos suplementos de óleo de peixe pode parar a acção dos fármacos quimioterapêuticos, aponta um estudo publicado na revista “Cancer Cell”, cujos investigadores aconselham a não serem tomados quando se está em tratamento oncológico.

 

Os dois ácidos gordos presentes no suplemento, são também produzidos por células estaminais no sangue, e tornam os tumores imunes ao tratamento.

 

Experiências com ratos mostraram que as células estaminais no sangue responderam à cisplatina, um fármaco amplamente utilizado no tratamento do cancro. As células começaram a produzir dois ácidos gordos, conhecidos como KHT e 16:04 (n-3).
Esses ácidos gordos iniciaram uma série de reacções químicas, o que significa que as células cancerosas se tornaram resistentes à quimioterapia.

 

O uso de fármacos que bloqueiam a produção dos ácidos gordos evitou esta forma de resistência, o que aumentou significativamente a eficácia da quimioterapia. No entanto, os investigadores advertiram que esses ácidos gordos estão abundantemente presentes em produtos de óleo de peixe no mercado.

 

O estudo mostrou que os suplementos de óleo de peixe administrados aos ratinhos poderiam também parar a acção que a quimioterapia tem contra alguns tumores.
“Verificámos no estudo que o próprio corpo segrega substâncias protectoras no sangue que são poderosas o suficiente para bloquear o efeito da quimioterapia”, disse a autora do estudo, Emile Voest, da University Medical Center Utrecht, na Holanda."

 

Fonte: www.alert.pt

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publicado por Cátia Pontes às 11:27
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Quarta-feira, 18 de Maio de 2011
Soja aumenta eficácia da radiação para eliminar cancro do pulmão

"As isoflavonas da soja bloqueiam os mecanismos  de reparação do ADN das células cancerígenas, enquanto protegem o tecido saudável, aponta um estudo da Wayne State University, EUA, publicado no “Journal of Thoracic Oncology”.

 

"Para melhorar a radioterapia para o cancro do pulmão estamos a estudar o potencial dos componentes naturais não-tóxicos da soja, chamadas isoflavonas, para aumentar o efeito da radiação contra as células do tumor e, ao mesmo tempo, proteger as células normais do pulmão contra os danos causados pela radiação", disse, em comunicado, Gilda Hillman, professora no Department of Radiation Oncology na Wayne State University's School of Medicine e do Karmanos Cancer Institute, que liderou a equipa de investigação.

 

“Estas isoflavonas naturais da soja podem sensibilizar as células cancerosas aos efeitos da radioterapia inibindo os mecanismos de sobrevivência que estas células activam para se protegerem”, explicou a cientista, acrescentando que, “ao mesmo tempo, as isoflavonas da soja também podem actuar como antioxidantes, protegendo o tecido normal contra os efeitos danosos derivados da radioterapia”.

 

Hillman e a sua equipa demonstraram que as isoflavonas da soja aumentam a destruição das células cancerígenas bloqueando os mecanismos de reparação de ADN, que são activados pelas células cancerosas para que possam sobreviver aos danos causados pela radiação. As células cancerosas humanas A549 (NSCLC) que foram submetidas a tratamento com isoflavonas de soja antes da radiação demonstraram maiores estragos a nível do ADN e menos actividade de reparação do mesmo do que células que apenas receberam radiação.

 

Os cientistas usaram uma fórmula que consistia nas três principais isoflavonas encontradas nos grãos de soja, que incluíam genisteína, daidzeína e gliciteína.

 

Investigações anteriores demonstraram que a genisteína pura mostrava actividade anti-tumoral nas células humanas NSCLC e realçavam os efeitos dos inibidores da tirosina quinase do receptor do factor de crescimento epidérmico. O estudo de Hillman mostrou que a mistura de soja teve um efeito anti-tumoral ainda maior do que a genisteína pura. A mistura de soja também é consistente com os comprimidos de isoflavonas de soja usados em estudos clínicos, que demonstraram ser seguros."

 

Fonte: www.alert.pt

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publicado por Cátia Pontes às 18:18
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Quinta-feira, 28 de Abril de 2011
Vitamina K é forte inibidor do linfoma

"As pessoas que consomem maiores quantidades de vitamina K, presente na alface e nos espinafres, têm um risco menor de desenvolver linfoma não-Hodgkin, segundo um estudo da Mayo Clinic, nos EUA, apresentado no encontro anual da American Association for Cancer Research.

 

 

A vitamina K também está presente, em menores quantidades que as encontradas na alface e nos espinafres, noutros vegetais, em óleos vegetais e em algumas frutas.

 

 

No estudo, os cientistas concluíram que as pessoas que ingeriram maiores quantidades de vitamina K no último trimestre do estudo tinham um risco 45% menor de desenvolver linfoma não-Hodgkin – tumor tem início no sistema linfático – do que os que consumiram pequenas quantidades desta vitamina.

 

 

Embora a vitamina K seja mais conhecida pela função essencial que desempenha na coagulação do sangue (o nome da vitamina deriva da palavra alemã "koagulations"), também parece ter um papel importante noutros processos biológicos, incluindo na inibição das citocinas inflamatórias que podem contribuir para a doença.

 

 

No trabalho, a equipa liderada por James Cerhan avaliou as dietas e suplementos alimentares, nos dois últimos anos antes do estudo, de 603 pacientes diagnosticados recentemente com linfoma não-Hodgkin, bem como de outras 1.007 pessoas sem a doença.

 

 

Enquanto uma maior ingestão de vitamina K a partir da alimentação foi associada a um menor risco de desenvolver linfoma não-Hodgkin, o uso de suplementos de vitamina K não surtiu o mesmo efeito.

 

 

Os cientistas alertam, contudo, para o facto de a vitamina K poder interagir com certos medicamentos – como anticoagulantes – e de a dieta alimentar não dever ser alterada sem que um médico seja consultado." 

 

Fonte: www.alert.pt

 

 

publicado por Cátia Pontes às 09:43
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Segunda-feira, 28 de Março de 2011
Mostarda corta avanço do cancro da bexiga

"Um composto abundante na mostarda, rábano e wasabi mostrou-se capaz de bloquear o crescimento do cancro da bexiga num terço dos roedores doentes e impediu, quase por completo, o aparecimento de metástases, aponta um estudo da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, publicado no sítio “Environmental Health News”.  

 

Neste estudo, realizado com ratinhos, foi testada mostarda em pó que contém, naturalmente, o composto isotiocianato de alilo, que se mostrou mais eficaz no controlo do cancro do que a forma purificada. Para este estudo, os investigadores alimentaram os ratinhos com sementes de mostarda em pó (71,5 ou 715 mg / kg de peso corporal) misturado com cerca de 0,5 ml de água, uma vez por dia, durante a fase mais precoce de cancro. O tratamento prolongou-se durante três semanas. Depois disso, os cientistas examinaram as bexigas dos ratinhos. Os animais tratados foram comparados aos animais do grupo de controlo que receberam apenas água.

 

Depois de três semanas de tratamento, as bexigas cancerosas nos animais do grupo de controlo, que não tiveram tratamento, pesavam cinco vezes mais do que as bexigas livres de doença. Os tumores tinham invadido o tecido muscular circundante da bexiga em 71% do tempo. Nos animais tratados com a menor dose de pó de semente de mostarda, o peso do tumor era 35% menor, em média, e não apresentavam invasão muscular. Curiosamente, os roedores alimentados com a dose mais alta apresentaram uma redução menor no crescimento do tumor - apenas 23%. Os resultados mostram que a dose mais baixa foi muito mais eficaz na prevenção da progressão do cancro de bexiga e da invasão dos tecidos circundantes.

 

Apesar de o trabalho não ser conclusivo sobre a aplicação directa dos benefícios da mostarda nos seres humanos, os investigadores acreditam no benefício dos vegetais no combate a este tipo de cancro. Além da mostarda e do rábano, o isoticianato também está presente noutros vegetais como a couve-flor, o repolho, a couve e os brócolos."

 

Fonte: www.alert.pt

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publicado por Cátia Pontes às 16:54
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