Sexta-feira, 7 de Outubro de 2011
Excesso de peso na gravidez aumenta risco de asma na adolescência

Os filhos das mulheres que têm excesso de peso ou são obesas no início da gravidez apresentam maior risco de sofrer de asma ou pieira na adolescência, sugere um estudo publicado no “Journal of Epidemiology & Community Health”.

 

Para o estudo, os investigadores da University of Greenwich's School of Health & Social Care, no Reino Unido, em colaboração com cientistas do Imperial College London e algumas instituições na Finlândia analisaram os dados de 6.945 adolescentes nascidos em 1986 no norte da Finlândia. As mães destes adolescentes foram questionadas, às 12 semanas de gestação, sobre o seu estilo de vida, antecedentes sociais e nível de educação. Tanto o peso pré-gestacional materno, bem como o índice de massa corporal e os sintomas de asma dos adolescentes foram analisados.

 

O estudo revelou que, em comparação com os filhos das mulheres que tinham um peso adequado no início da gravidez, os filhos das que tinham excesso de peso ou eram obesas apresentavam um risco 20 a 30% maior de sofrer de asma. Os investigadores também constataram que quanto maior era o peso da mulher no início da gravidez, maior era o risco de os filhos apresentarem este tipo de problemas respiratórios. Verificou-se ainda que, as mulheres que tinham história de alergias apresentavam também um maior risco de terem filhos com problemas respiratórios.

 

Em comunicado enviado à imprensa, o líder do estudo, Swatee Patel, revelou ainda que “as mães mais pesadas tinham um risco 47% maior de terem filhos com asma do que as mães com um peso saudável. Os nossos resultados sugerem que ter excesso de peso pode interferir com o normal desenvolvimento fetal em resultado da interrupção da actividade metabólica e hormonal, o que poderá, em parte, contribuir para o aumento das taxas de asma crónica.”

 

O investigador conclui, assim, que estes novos achados podem ser adicionados à extensa lista de malefícios provocada pela obesidade, não só para as mães como para os seus filhos. 

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publicado por Cátia Pontes às 14:02
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Segunda-feira, 14 de Março de 2011
Dieta pouco saudável na gravidez tem impacto a longo prazo na saúde da criança

"A adopção de uma dieta pouco saudável durante a gravidez aumenta o risco de a criança vir a sofrer de diabetes tipo 2, um factor que contribui para o desenvolvimento de cancro e doenças cardiovasculares, sugere um estudo publicado na “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
 

Já está perfeitamente estabelecido que factores ambientais interagem com os genes ao longo da vida, afectando a expressão desses mesmos genes e, consequentemente, a função dos tecidos e o risco de doença. A dieta durante os períodos críticos de desenvolvimento, como acontece durante os nove meses da gravidez, tem sido apontada como um desses factores ambientais. A epigenética, que se refere a modificações do ADN que regulam a expressão de um gene, tem sido sugerida como a responsável por estes efeitos.
 

Contudo, ainda não se sabe ao certo qual o mecanismo que controla a interacção entre a dieta adoptada durante a gestação e a expressão de certos genes nos bebés, durante a vida adulta.
 

Estudos anteriores já haviam indicado que o gene Hnf4a desempenha um papel importante durante o desenvolvimento do pâncreas e, mais tarde, na produção de insulina. Desta forma, os investigadores da University of Cambridge, no Reino Unido, colocaram a hipótese de a dieta adoptada durante a gravidez influenciar a expressão deste gene mais tarde na vida, e consequentemente, o risco de diabetes.
 

Para testar esta teoria os investigadores liderados por Susan Ozanne utilizaram um modelo animal, onde a alteração do conteúdo proteico da dieta da mãe durante a gravidez conduzia ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 nas crias, na idade adulta.
 

O estudo revelou que a expressão do gene Hnf4a é regulada pela dieta materna através de modificações epigenéticas do ADN. Adicionalmente, foi também constatado que uma dieta pobre aumenta a taxa de acumulação destas alterações epigenéticas ao longo do processo de envelhecimento.
 

Em comunicado de imprensa, Susan Ozanne revelou que “o que é mais interessante é que estamos agora a começar a entender realmente como é que a nutrição durante os primeiros nove meses de vida pode moldar a nossa saúde a longo prazo, influenciando o modo como as células do nosso corpo envelhecem.” Assim, os investigadores reforçam a necessidade de as mulheres grávidas adoptarem uma alimentação saudável e equilibrada durante a gravidez."

 

Fonte: www.mni.pt

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publicado por Cátia Pontes às 14:29
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