"Os aditivos alimentares não representam qualquer perigo para a saúde do consumidor e podem mesmo ajudá-lo a fazer uma melhor gestão do seu peso. Esta é um das conclusões do simpósio subordinado ao tema “Adoçantes não calóricos em bebidas: Parte da solução ou parte do problema?”, que decorreu no âmbito do 11º Congresso Português de Obesidade.
No simpósio organizado pelo Instituto de Hidratação e Saúde, Conceição Calhau, docente de Toxicologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, apresentou estudos que contestam a relação entre aumento de peso e consumo de edulcorantes. «Nos inúmeros estudos metabólicos publicados, o consumo de edulcorantes não tem repercussão na sobrecarga calórica, ou seja, não tem impacto negativo no equilíbrio energético dos indivíduos e na gestão do peso, podendo, por isso, ser um aliado na prevenção da obesidade».
Conceição Calhau apresentou ainda um estudo que poderá, em breve, reforçar os benefícios associados ao consumo dos edulcorantes: «Tudo indica que o aspartame induz a saciedade e, desta forma, actua contra a Obesidade». Contudo, nada disto surtirá o efeito desejado se o consumidor não mudar a sua atitude perante o que come: «Está comprovado que os edulcorantes não têm valor calórico. O problema surge quando as pessoas pensam que ao ingerirem estes alimentos podem cometer outros pecados de boca. Esse sim é o problema para o aumento de peso», refere a docente. «A Obesidade não tem a sua resolução apenas na questão das calorias, sendo importante actuar sobre os outros factores»."
"A maior parte do pão vendido em Portugal tem perto de 10 gramas de sal por quilo, muito acima da média de muitos dos pães consumidos na União Europeia, afirma o presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, Luís Martins, um dos autores de um estudo sobre o tema realizado na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, que é apresentado esta quinta-feira em Lisboa.
Luís Martins diz que os resultados do estudo que testou 40 tipos de pão - nomeadamente o de trigo, de centeio e integral - são "assustadores". Os pães portugueses foram comparados com dados recolhidos em dez países europeus e em alguns casos têm mais do dobro do sal.
O médico nota que basta que cada pessoa coma duas carcaças para poder atingir a dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 5,5 gramas por dia. Um estudo dos mesmos autores do ano passado comprovou que consumo médio de sal dos portugueses é dos mais elevados da Europa, com 12 gramas por dia."
Fonte: Público
O Ananás é uma planta tropical (Ananas comosus) originária da América do Sul (Brasil e Paraguai). A parte comestível do ananás é a polpa, que é suculenta e apresenta uma coloração amarela. A polpa próxima da base do ananás tem uma maior concentração de açúcares do que a parte superior. Pode ser consumido ao natural ou processado, como conserva em calda, sumo, cristalizado, licor, geleia, etc.
O ananás natural tem um elevado conteúdo em água e um baixo valor energético. O conteúdo nutricional melhora consideravelmente nas últimas fases de maturação, pelo que uma colheita prematura resulta num ananás ácido e pobre em nutrientes. Destaca-se o conteúdo em vitamina C, bem como potássio e magnésio. O teor de fibra é moderado.
Devido ao açúcar da calda necessário à conservação, o ananás de conserva tem um valor energético bastante superior ao natural, 23.2 e 9.5, respectivamente.
O ananás é rico em bromelaína, uma enzima proteolítica, que facilita a digestão e actua como anti-inflamatório. O conteúdo em vitamina C confere-lhe uma acção antioxidante, que ajuda a proteger as células e tecidos de danos ou agressões. Possui também uma acção diurética e depurativa.
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