"A redução do teor do sal presente no pão para metade, num período de dez anos, é o objectivo de um projecto apresentado esta semana em Coimbra e que vai abranger várias centenas de padarias da região centro.
O projecto denominado "pão.come" tem por base um protocolo entre a ARS Centro, a Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia e a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares. A meta do projecto consiste na redução do teor de cloreto de sódio presente no pão dos 2% usuais para 1%.
Para se poder avaliar o cumprimento deste objectivo, as padarias que aderiram à intervenção serão monitorizadas do ponto de vista analítico (doseamento do sal contido no pão), estando esta monitorização a cargo da rede de laboratórios de saúde pública da ARS Centro e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
A Federação Portuguesa de Cardiologia também tem em curso outra iniciativa, esta em parceria com o Museu do Pão, em Seia, onde é produzido o chamado "pão são", com apenas 0,2% de sal."
Em comunicado, refere haver registo de pelo menos nove casos suspeitos relacionados com o consumo dos medicamentos, entre 2003 e 2007.
O governo recorda que a empresa Herbalife Internacional comercializa em Espanha e em diversos países, incluindo Portugal, produtos considerados dietéticos, complementos alimentares a que, em alguns casos, atribui benefícios de emagrecimento e melhorias do bem-estar geral do consumidor.
Os produtos Herbalife são comercializados directamente ao domicílio, sem lojas da empresa abertas aos público e, em alguns casos, são os próprios consumidores que se convertem em distribuidores.
Este modelo de distribuição dificulta o acompanhamento dos produtos como deve legalmente ocorrer em toda a cadeia alimentar, segundo a legislação europeia em vigor.
Neste caso, os produtos foram acompanhados pelo centro de Farmacovigilância Regional do Principado das Astúrias que registou os primeiros casos de possível toxicidade hepática.
Os nove casos acabaram, posteriormente, por ser registados pela Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (AEMPS) através do Sistema Espanhol de Vigilância de Fármacos.
Até ao momento, há registo de pelo menos nove outros casos em outros países da UE, entre 1992 e 2006, de mais seis na Islândia e de 22 na Suíça e em Israel.
Apesar disso, as redes de alerta alimentar europeias não têm até ao momento qualquer notificação sobre o produto.
As autoridades espanholas continuam a investigar os produtos, incluindo solicitando informação à empresa, tendo hoje incluído a sua recomendação na Rede Europeia de Alerta Rápida de Alimentos e na rede mundial Infosan.
A Herbalife opera em vários países, incluindo Portugal. Contactada pela TSF, a Direcção-Geral de Saúde remete a emissão de qualquer recomendação para o gabinete de planeamento do Ministério da Agricultura, já que os produtos desta marca são considerados suplementos alimentares."
(http://tsf.sapo.pt)
"O Registo Nacional de Controlo do Peso, uma iniciativa da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa e da Direcção-Geral de Saúde, pretende conhecer e estudar o maior número de pessoas que tenham perdido pelo menos cinco quilos, nos últimos anos, e que não tenham voltado a recuperá-los.
O objectivo desta iniciativa é conhecer e estudar comportamentos, contextos, métodos e motivações que estão na base do êxito. Para isso, todas as pessoas que, nos últimos 15 anos, tenham emagrecido cinco ou mais quilos são desafiadas a contar a sua experiência em www.registodopeso.net .
Este projecto é inspirado numa iniciativa idêntica, desenvolvida nos EUA, que permitiu concluir que, por vezes, bastam pequenas mudanças para conseguir perder ou manter o peso. "
O alerta foi lançado pelo secretário-geral da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), Pedro Teixeira, que garante não existir “nenhum suplemento no mercado para ajudar a emagrecer que seja útil, eficaz e seguro”. |
"Recentemente implantado no mercado e com venda livre em farmácias e ervanárias, o dietético «Depuralina» pode reduzir até 20 quilos os resíduos do organismo ajudando a expulsá-los. O Diário de Notícias noticia hoje o caso de Margarida, uma mulher que deu entrada no Hospital de Abrantes com uma reacção ao dietético. A mulher entrou praticamente desmaiada, com hipotermia e temperatura abaixo dos 35 graus.
Depois de sujeita a vários exames, foi detectado um choque anafilático devido à elevada percentagem (54%) de um dos componentes do produto, a linhaça do Canadá, ao qual, passou a saber, é alérgica. O rótulo da «Depuralina» não apresenta quaisquer contra-indicações.
Francisco George, Director-Geral de Saúde, já confirmou entretanto à TSF a existência de mais dois casos graves de pessoas que foram para o hospital devido ao dietético. Por precaução, a DGS vai retirar imediatamente o produto do mercado por suspeitas fortes da relação entre a ingestão do produto e os problemas graves detectados nas pessoas em causa. Francisco George prometeu mais declarações sobre estes casos ao longo do dia."
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