Hoje, 16 de Outubro, assinala-se o Dia Mundial da Alimentação.
A Alimentarte assinala este dia com a realização de sessões de educação alimentar na Escola Primária da Comeira (Marinha Grande) e com um colóquio aos pais das crianças que frequentam o "Pátio da Inês".
Muitas iniciativas têm sido lançadas neste dia por todo o país, e ao que parece, os nosso governantes também não se esqueceram deste dia. O PS propõe a oferta de forma gratuita de fruta nas escolas e implementar a obrigatoriedade da quantidade de sal nos rótulos de todos os alimentos.
Bom dia da Alimentação!
"Suplementos de vitamina C (ácido dehidroascórbico DHA)podem reduzir, de forma substancial, os benefícios de vários fármacos utilizados no tratamento do cancro, sugere uma investigação publicada no “Cancer Research”.
Investigadores do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center verificaram, em laboratório, uma diminuição de 30 a 70% no número de células cancerosas destruídas pelos fármacos após um pré-tratamento com vitamina C.
Uma análise feita após quimioterapia revelou ainda que os tumores cresceram mais depressa nos ratinhos que receberam vitamina C.
O estudo, que incluiu a participação de cientistas da Universidade de Columbia, sugere que esse efeito pode resultar da protecção que a vitamina C oferece à mitocôndria, que gera energia para as células, e é um dos alvos da quimioterapia nos tumores.
O líder da investigação, Mark Heaney, ressalta que os doentes oncológicos deveriam adoptar uma dieta saudável, que inclua alimentos ricos em vitamina C, mas o uso em grandes doses em vitaminas compradas nas farmácias é que é preocupante."
Fonte: www.mni.pt
"Além dos muitos malefícios para a saúde cardiovascular, as gorduras hidrogenadas (ou gorduras trans) podem também aumentar os riscos de morte fetal durante a gravidez, segundo um estudo publicado na revista “Fertility and Sterility”.
O estudo, liderado por Charles J. Glueck, do Jewish Hospital Cholesterol Center in Cincinnati, Ohio, avaliou 104 mulheres que tiveram pelo menos uma gravidez durante 25 a 30 anos de acompanhamento. Foi verificado que a taxa de perda do feto aumenta de 30% em mulheres com menor consumo de gordura trans (2,2% do total de calorias) para 52% em mulheres com maior ingestão dessas gorduras (47% do total de calorias).
Essa associação foi independente de massa corporal, níveis de glicose, além de outros factores potencialmente associados ao risco de perda fetal.
Alguns estudos indicam que uma dieta rica em gorduras hidrogenadas poderia aumentar a resistência à insulina, conduzindo a uma maior actividade do inibidor do activador do plasminogénio, que está associado à perda fetal.
De acordo com os investigadores são necessários estudos complementares para confirmar a ligação entre a perda fetal e a ingestão destas gorduras, mas, entretanto, aconselham as mulheres limitar a ingestão de gorduras trans durante a gravidez.
A gordura trans encontra-se sobretudo na comida tipo fast food, na comida pré-confeccionada, batatas fritas e alimentos folhados, bolachas, margarinas e cremes de barrar, molhos para saladas, bolos industriais, pipocas para confeccionar no microondas e outros. Estudos clínicos comprovaram que a esta gordura provoca um aumento dos níveis do “mau-colesterol“ (LDL) e uma redução dos níveis de “bom-colesterol” (HDL)."
Fonte: www.mni.pt
O relatório, aprovado com 536 votos e 37 contra, propõe ainda que seja aplicada uma taxa de IVA inferior a 5 por cento às frutas e legumes e restrições à publicidade de alimentos não saudáveis.
O objectivo dos eurodeputados é lutar contra a obesidade desde a infância. Segundo o documento, na Europa, mais de cinco milhões de crianças sofrem de obesidade e quase 22 milhões de excesso de peso e, até 2010, prevê-se que mais 1,3 milhões de crianças passem a ter excesso de peso ou se tornem obesas.
Assim, o PE recomenda que a luta contra a obesidade seja definida como uma prioridade desde as primeiras fases da vida, dado que os hábitos alimentares criados durante a infância persistem frequentemente na idade adulta.
Os eurodeputados manifestaram-se também favoráveis à proposta, avançada em Julho pela Comissão Europeia, de criação de um programa de distribuição gratuita de frutas e legumes nas escolas dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE), para assegurar uma alimentação saudável e lutar contra a obesidade e problemas de saúde graves.
Bruxelas prevê um co-financiamento europeu no valor de 90 milhões de euros anuais que permitirá garantir a compra e distribuição nas escolas de frutas e legumes frescos, sendo esta verba completada por financiamentos nacionais nos Estados-membros que optarem por participar no programa.
A tomada de posição no PE indica que a proposta de Bruxelas será facilmente aprovada quando os eurodeputados forem chamados a pronunciar-se sobre a mesma."
Fonte: Peso e Medida
Nutrição em Português
Internacional