O corante caramelo, usado nos refrigerantes de cor castanha e outros alimentos, está contaminado com dois produtos químicos cancerígenos e deve ser proibido, de acordo com uma petição de regulamentação apresentada pelo Center for Science in the Public Interest (CSPI), dos EUA.
Em contraste com o caramelo feito em casa quando derretemos açúcar numa frigideira, o corante artificial é feito pela reacção do açúcar, com a amónia e os sulfitos, sob alta pressão e temperaturas. Destas estas reacções químicas resultam a formação de 2-metilimidazol e 4-metilimidazol que, em estudos realizados com animais pelo governo norte-americano, foram relacionados a cancros do pulmão, fígado, tiróide e leucemia.
No comunicado enviado à imprensa, o programa nacional de toxicologia dos EUA, divisão do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental que realizou os estudos com animais, disse existirem "provas claras" de que tanto o 2-metilimidazol quanto o 4-metilimidazol são cancerígenos. Investigadores da Universidade da Califórnia, em Davis, encontraram níveis significativos de 4-metilimidazol em cinco marcas de refrigerantes de cor castanha.
Deste modo, vários especialistas reputados na área da carcinogénese em animais, incluindo vários cientistas que têm trabalhado no programa nacional de toxicologia, juntaram-se ao CSPI para pedir que a FDA (agência norte-americana que regula os alimentos e medicamentos) impeça o uso de corantes caramelo feito com o processo de amónia.
Fonte: www.alert.pt
"Evite o consumo de alimentos ricos em açúcar e gorduras
A ingestão excessiva de calorias, leva ao ganho de peso corporal, o que para além de aumentar o risco de desenvolvimento de cancro, deixa pouco espaço para o consumo de alimentos saudáveis responsáveis pela sua prevenção.
Aumente o consumo de hortícolas e fruta
O seu consumo está relacionado com um menor risco de desenvolvimento de cancro do pulmão, da boca, do esófago, do estômago e cólon, pela sua riqueza em vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e fitoquímicos. Frutos e hortícolas brancos (banana, melão, alho, cebola) são cada vez mais associados à redução do risco de cancro. Os de cor roxa (amora, beringela) e vermelha (morango, tomate), estão directamente relacionados com a diminuição de cancro do tracto urinário. A Organização Mundial de Saúde recomenda um consumo de pelo menos 400 g de hortofrutícolas por dia.
Inclua na sua alimentação leguminosas
A sua riqueza em fibras, vitaminas e minerais, contribui para a diminuição de risco de cancro do cólon, estômago, pulmão, útero e ovário. Segundo a nova Roda dos Alimentos, o consumo de leguminosas deve ser de 1 a 2 porções diárias (1 porção= 3 colheres de sopa de leguminosas secas ou frescas cozinhadas, cerca de 80g).
Consuma cereais integrais
O efeito protector dos alimentos à base de cereais integrais, está especialmente ligado ao cancro do cólon, quer pela sua riqueza em fibras, quer pela existência de hidratos de carbono fermentescíveis. O consumo de fibra deve ser de 25g por dia.
Limite o consumo de carnes vermelhas e carnes processadas
Priveligie o consumo de peixe e carnes brancas (aves, coelho, caça). As carnes vermelhas e as processadas industrialmente (enchidos, fiambre) são ricas em gordura saturada e colesterol, e potencialmente responsáveis pelo aumento do cancro colo-rectal, pulmão, mama, endométrio e próstata. Os peixes gordos (sardinha, salmão), fontes de ácidos gordos ómega-3, apresentam um efeito protector contra o cancro.
Limite o consumo de bebidas alcoólicas
As bebidas alcoólicas devem ser bebidas com moderação. O consumo excessivo de álcool aumenta o risco de desenvolvimento de cancro da boca, laringe, faringe e esófago e o risco associado ao álcool é ainda maior quando as pessoas são simultaneamente fumadoras. Se é um adulto saudável, poderá beber até 2 copos de vinho por dia (homens) e 1 copo de vinho (mulheres) e deve fazê-lo às refeições. Faça da água a sua bebida de eleição.
Consuma menos sal (fonte de sódio)
Os alimentos processados podem conter quantidades elevadas de sódio, por isso leia os rótulos para saber exactamente o valor de sódio existente no alimento. Lembre-se que poderá ingerir no máximo 5 g de sal por dia. Procure eliminar o sal de mesa, e utilize ervas aromáticas e especiarias para temperar os seus pratos.
Tenha cuidado com a preparação dos alimentos
Opte por não ingerir alimentos total ou parcialmente carbonizados. Evite alimentos salgados e fumados. Estes produtos podem conter compostos cancerígenos.
Não reutilize as gorduras
Tenha atenção às gorduras que utiliza para cozinhar como a manteiga, margarina e óleos, que se alteram com temperaturas elevadas podendo formar substâncias cancerígenas. Use pouca gordura na confecção de alimentos e prefira azeite ou óleo de amendoim. O azeite, rico nutricionalmente em ácidos gordos moninsaturados, poderá diminuir o risco de desenvolver cancro da mama, cólon, ovário e próstata.
Procure ter uma alimentação equilibrada e variada e praticar actividade física. O excesso de peso e obesidade estão relacionados com o aumento de risco de cancro da mama em mulheres após menopausa, cólon, endométrio, rim e esófago. Existe também ligação com cancro do pâncreas, esófago, vesícula biliar, tiróide, ovário e colo uterino."
Fonte: www.apn.org.pt
“Actualmente, a longevidade situa-se entre os 78 e os 80 anos, mas vamos assistir ao longo das próximas décadas a uma regressão da longevidade da população portuguesa devido aos jovens com peso a mais, sedentarismo elevado e inaptidão cardio-respiratória”, afirmou.
Esta conclusão resulta de um estudo sobre 'Tendência secular de crescimento e bem-estar físico e psicológico na população jovem escolar da Região Autónoma dos Açores', realizado pela Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra.
Manuel Coelho e Silva salientou que este estudo é um caso único no país e dos poucos a nível europeu, frisando em nos trabalhos realizados em 1988, 1998 e 2008 foram analisados quase cinco mil jovens das ilhas açorianas.
O trabalho hoje apresentado, relativo a 2008, abrangeu 1.700 crianças e permitiu concluir que “31 por cento tem sobrecarga ponderal (obesidade) e, entre estes, dois em cada três jovens associa o sedentarismo e a inaptidão cardio-respiratória”, revelou Manuel Coelho e Silva.
Na sequência destes resultados, o investigador aconselhou, tendo em conta a saúde pública, que “devem ser definidos objectivos para uma década”.
Por seu lado, António Gomes, director regional do Desporto, garantiu que o executivo açoriano vai continuar a apostar na "manutenção dos programas de actividade física da população em geral e dos atletas federados em particular”.
António Gomes admitiu que “a tradição alimentar açoriana tem vindo a perder implantação junto da juventude, em favor de uma alimentação mais industrializada”, com menos legumes e frutas.
“Para contrariar esse fenómeno, têm sido feitas intervenções junto das cantinas escolares que melhoraram a sua oferta em termos de qualidade”, acrescentou.
Para António Gomes, “estas atitudes não são suficientes”, defendendo a necessidade de “intervir junto das famílias, não só para melhorar a alimentação, mas também para se criarem hábitos de exercício físico regular", já que "os adultos podem ser modelos para os jovens”.
Fonte:www.publico.pt
Nutrição em Português
Internacional