Uma equipa de investigadores da Universidade de Sydney (Austrália) descobriu que minúsculas substâncias encontradas no ómega-3, chamadas de epóxido, são agentes anti-metastáticos, ou seja, têm o poder de bloquear a capacidade migratória das células tumorais do cancro da mama.
Michael Murray, membro do estudo e investigador da Faculdade de Farmacogenómica daquela instituição, refere em comunicado que estes agentes são “como os soldados da linha da frente que bloqueiam o ataque de um exército de invasão”. E acrescenta: “Estudos epidemiológicos relataram que ácidos omega-3 gordos polinsaturados, que incluem ácidos eicosapentaenóico e docosahexaenóico, diminuem o risco de determinados tipos de cancros. E, por isso, estamos a incluir fontes de omega-3, tais como o atum e os salmões, na nossa dieta como uma precaução”.
Tudo indica que a melhor forma de fazer com que as crianças consumam mais alimentos saudáveis, e que os consumam com gosto, é simplesmente muni-las de um avental e envolvê-las na preparação das refeições, revelam os resultados de um estudo publicados no Public Health Nutrition, citado pelo Alert.
“As crianças que gostam mais de fruta e legumes tendem a consumir esses alimentos com mais frequência e a seguir uma melhor alimentação”, defende Yen Li Chu, investigadora de pós-doutoramento da Faculdade de Saúde Pública, da Universidade de Alberta, Canadá, e líder deste estudo.
Alunos de 10-11 anos oriundos de 151 escolas do estado de Alberta foram submetidos a um inquérito sobre as suas experiências relativamente à preparação de refeições e às suas escolhas em termos de alimentação. Cerca de um terço das crianças afirmou ajudar na preparação de refeições pelo menos uma vez por dia. Um quarto dos inquiridos ajudava uma vez por mês e 12,4 por cento disse não ter qualquer contacto com a cozinha.
Enquanto as crianças mostravam, de uma forma geral, preferência por fruta em relação a legumes, aquelas que ajudavam a cozinhar manifestaram apreciar ambos os tipos de alimento. A preferência por legumes revelou ser igualmente superior em 10 por cento entre as crianças que ajudavam na preparação de refeições.
Yen Li Chu defende que os resultados deste estudo realçam a importância de envolver as crianças nas refeições caseiras, acrescentando que as escolas podem também participar nesta área. “As escolas podem oferecer aulas de culinária e criar clubes de culinária para que aumentem o consumo de fruta e legumes e tomem decisões mais saudáveis”, afirma a investigadora.
Fonte: www.paisefilhos.pt
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