Quinta-feira, 12 de Julho de 2012
Substância contida no ómega-3 pode ser a chave para travar o cancro da mama

Uma equipa de investigadores da Universidade de Sydney (Austrália) descobriu que minúsculas substâncias encontradas no ómega-3, chamadas de epóxido, são agentes anti-metastáticos, ou seja, têm o poder de bloquear a capacidade migratória das células tumorais do cancro da mama.

Michael Murray, membro do estudo e investigador da Faculdade de Farmacogenómica daquela instituição, refere em comunicado que estes agentes são “como os soldados da linha da frente que bloqueiam o ataque de um exército de invasão”. E acrescenta: “Estudos epidemiológicos relataram que ácidos omega-3 gordos polinsaturados, que incluem ácidos eicosapentaenóico e docosahexaenóico, diminuem o risco de determinados tipos de cancros. E, por isso, estamos a incluir fontes de omega-3, tais como o atum e os salmões, na nossa dieta como uma precaução”.

Segundo a equipa, falta agora testar os agentes anti- metastáticos do epóxido e “experimentar a sua eficácia ‘in vivo’ no tecido do cancro da mama”. A longo termo, os cientistas australianos pretendem desenvolver uma nova classe de fármacos anti- metastáticos cujo objectivo será inibir determinados cancros em fase preliminar.

Os especialistas mostraram ainda que ácidos gordos omega-3 podem reduzir inflamações e ajudar a baixar o risco de doenças crónicas, como problemas cardiovasculares e artrite. Mais de 80 por cento do ómega-3 disponível nas dietas humanas provém directamente do seu consumo e este tipo de alimento ajuda a reduzir o risco de cancro, não só da mama, mas também do pâncreas, próstata e cólon.

Segundo a Elaine Hardman, médica do American Institute for Cancer Research, os ómega-3 não só inibem enzimas e interferem com proteínas da cadeia inflamatória que promovem o aumento do tumor, impedindo assim o seu crescimento, como também aumentam a mortalidade das células cancerígenas e potenciam os efeitos da quimioterapia.

Esquimós sem cancro

Diferentes estudos, realizados em comunidades piscatórias da África do Sul, atribuíram a baixa frequência de cancro do cólon à elevada ingestão de ómega 3, confirmando o que já tinha sido observado em Esquimós. Também se observou que a proporção de fibras e de cálcio na dieta destes povos influenciaram o efeito benéfico dos ácidos gordos, por interferirem com a absorção dos lípidos no lúmen intestinal.

Uma vez que o corpo humano é incapaz de produzir ómega-3, é necessário a sua ingestão através dos alimentos, que podem ser especialmente encontrados em diferentes espécies de pescado, tais como a cavala, carapau, sardinha, salmão, entre outras. No entanto, existem outros alimentos com estas propriedades, como alguns legumes de folha verde, nozes, etc..

A mortalidade por cancro continua a aumentar – em Portugal são cerca de 25 mil vítimas a cada ano – pelo que se verifica um acréscimo de estudos por parte da comunidade científica em busca de soluções para esta patologia.
publicado por Cátia Pontes às 16:51
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Quarta-feira, 4 de Julho de 2012
Crianças preferem alimentos saudáveis

Tudo indica que a melhor forma de fazer com que as crianças consumam mais alimentos saudáveis, e que os consumam com gosto, é simplesmente muni-las de um avental e envolvê-las na preparação das refeições, revelam os resultados de um estudo publicados no Public Health Nutrition, citado pelo Alert.

“As crianças que gostam mais de fruta e legumes tendem a consumir esses alimentos com mais frequência e a seguir uma melhor alimentação”, defende Yen Li Chu, investigadora de pós-doutoramento da Faculdade de Saúde Pública, da Universidade de Alberta, Canadá, e líder deste estudo.

Alunos de 10-11 anos oriundos de 151 escolas do estado de Alberta foram submetidos a um inquérito sobre as suas experiências relativamente à preparação de refeições e às suas escolhas em termos de alimentação. Cerca de um terço das crianças afirmou ajudar na preparação de refeições pelo menos uma vez por dia. Um quarto dos inquiridos ajudava uma vez por mês e 12,4 por cento disse não ter qualquer contacto com a cozinha.

Enquanto as crianças mostravam, de uma forma geral, preferência por fruta em relação a legumes, aquelas que ajudavam a cozinhar manifestaram apreciar ambos os tipos de alimento. A preferência por legumes revelou ser igualmente superior em 10 por cento entre as crianças que ajudavam na preparação de refeições.

Yen Li Chu defende que os resultados deste estudo realçam a importância de envolver as crianças nas refeições caseiras, acrescentando que as escolas podem também participar nesta área. “As escolas podem oferecer aulas de culinária e criar clubes de culinária para que aumentem o consumo de fruta e legumes e tomem decisões mais saudáveis”, afirma a investigadora.

 

Fonte: www.paisefilhos.pt 

publicado por Cátia Pontes às 18:53
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