Crianças com idade compreendidas entre três e cinco anos já tendem a valorizar a magreza, revela um estudo americano realizado com meninas em fase pré-escolar.
Segundo Jennifer Harriger, investigadora da Universidade Pepperdine, na Califórnia (EUA), e coordenadora do estudo, o problema deste comportamento infantil são os riscos ligados a questões alimentares e depressão, provocados pela pressão sobre as crianças para se manterem magras, assim como a ideia de que não é bom “ter uns quilinhos a mais”.
Cinquenta e cinco meninas do sul da Califórnia foram entrevistadas, e todas sugeriram que também queriam ser magras. Foram-lhe mostradas imagens de pessoas magras e de outras com excesso de peso.
Algumas das participantes nem quiseram tocar nas figuras de pessoas com peso a mais e teceram comentários como “odeio-a”, “ela é gorda” e “eu não quero ser como ela”.
Em média, para descrever pessoas gordas foram utilizadas 3,1 palavras de cunho negativo e 1,2 palavras positivas. Esta proporção inverteu-se para as figuras magras, com 2,7 palavras positivas e 1,2 palavras negativas.
"Esta investigação mostra que, desde muito cedo, as crianças entendem completamente os valores da sociedade sobre a magreza", explica Jennifer Harriger, acrescentando que acredita na possibilidade de “as estudantes pré-escolares serem susceptíveis ao ideal internacional de corpos magros e, talvez, estarem a fazer algo para se manterem magras."
Fonte: www.cienciahoje.pt
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