Quarta-feira, 9 de Maio de 2012
Obesidade infantil: percentagem baixa dois pontos entre 2008 e 2010

Um terço das crianças portuguesas entre os seis e os nove anos tem excesso de peso, mas a tendência é para esta margem baixar, revela um estudo que vai ser hoje apresentado em Lisboa. Dados recolhidos em 2008 indicavam que 32,2 por cento das crianças daquela faixa etária eram obesas ou tendiam a sê-lo, enquanto em 2010 – quando foi feito o inquérito que vai agora ser divulgado –, essa percentagem baixou dois pontos percentuais, para 30,2 por cento. O excesso de peso contabiliza os obesos e os pré-obesos. O relatório da segunda fase do “Childhood Obesity Surveillance Iniative”
(COSI Portugal), promovido pela Organização Mundial da Saúde/Europa, que será apresentado no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), precisa que a taxa de obesidade baixou de 14,6 por cento para 14,3 por cento. Ao contrário, a percentagem de crianças com baixo peso aumentou de 2,1 por cento para 2,6 por cento. O estudo foi feito a partir da avaliação e de inquéritos realizados a 4.064 crianças de 176 escolas do 1.º ciclo do ensino básico. Apesar da ligeira diminuição do excesso de peso e da obesidade, e do aumento do baixo peso, mantém-se a “necessidade de vigiar o estado nutricional infantil crucial para a tomada de decisão em Saúde Pública”, considera a coordenadora do estudo, a investigadora do INSA Ana Rito.

As estimativas apontam para a existência de 45 milhões de crianças, entre os seis e os oito anos, com excesso de peso em todo o mundo, número a que todos os anos se somam mais 400 mil. Portugal é, atualmente, o país coordenador da rede europeia que avalia de dois em dois anos o estado nutricional das crianças daquela faixa etária e de que fazem parte a Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Malta, Noruega, Eslovénia, Suécia Grécia, Hungria, Macedónia e Espanha. O relatório da situação em Portugal será apresentado numa sessão em que vão estar presentes o presidente do Conselho Diretivo do INSA, José Pereira Miguel, o diretor-geral da Saúde, Francisco George, a investigadora Ana Rito e o coordenador da Plataforma de Luta Contra a Obesidade, Pedro Graça.

 

Fonte: Diario Digital 

publicado por Cátia Pontes às 11:22
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Terça-feira, 3 de Maio de 2011
Otite crónica associada a obesidade infantil

"Crianças com inflamação crónica do ouvido médio podem sofrer alterações no paladar e tais mudanças podem ter influência na obesidade infantil, adverte um estudo da Universidade Kyung Hee, em Seul (Coreia do Sul) publicado na revista “Archives of Otolaryngology-Head & Neck Surgery”.

 

Os autores explicam que a otite média crónica com efusão é uma inflamação persistente do ouvido médio, na qual o derrame de líquido fica retido na cavidade do ouvido médio.

 

Os investigadores, liderados por Il Ho Shin, realizaram um estudo para avaliar a associação entre o limite do paladar em pacientes com otite média crónica com efusão e a sua relação com o índice de massa corporal. Os autores admitiam que a otite média crónica com efusão poderia produzir alterações no funcionamento do paladar e que tais alterações poderiam estar associadas ao peso corporal.

 

Para a investigação foram medidos os limites gustativos de 42 crianças com a patologia que passaram pela inserção de um pequeno tubo de plástico no tímpano para manter a ventilação do ouvido médio e um grupo de controlo de 42 crianças sem otite média crónica com efusão.

 

Nas provas de gosto químico, os autores usaram quatro soluções de gosto padrão (açúcar, sal, ácido cítrico e cloridrato de quinina).

 

Os resultados mostraram que as crianças com otite média crónica com efusão tinham um índice de massa corporal significativamente maior do que os do grupo controlo. Os resultados dos testes mostraram que os limites do gosto na parte frontal da língua eram superiores nas crianças com a patologia em comparação às do grupo de controlo.

 

Os testes de gosto químico também indicaram que os limites gustativos dos salgados e dos doces eram elevados nas crianças do grupo com otite média crónica com efusão. Os limites dos gostos amargos e ácido foram também, de alguma forma, superiores no grupo de otite média, mas essas diferenças não foram estatisticamente significativas."

 

Fonte: www.alert.pt

publicado por Cátia Pontes às 16:19
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Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2011
Um terço dos bebés americanos são obesos

"Um terço dos bebês dos EUA são obesos ou estão em risco de obesidade, disseram os investigadores que acompanharam cerca de 8.000 bebés dos 9 meses aos 2 anos de idade.

Este estudo (ECLS-B) retira uma amostra nacionalmente representativa de crianças americanas nascidas no ano de 2001 e com diversas origens socioeconômicas e étnico-raciais.

O ECLS-B é um dos primeiros a acompanhar o peso
de crianças muito pequenas, de uma amostra nacionalmente representativa.

Eles avaliaram os bebés de peso normal, de risco, ou obesos aos 9 meses de idade e como isso mudou aos dois anos de idade, utilizando ferramentas estatísticas, para determinar se a perda de peso, a persistência ou ganho de peso estava ligado às características demográficas (por exemplo, o sexo da criança, raça/etnia, região geográfica, status socioeconómico da comunidade local).

Como não existe um padrão aceite de obesidade em crianças de tenra idade, os pesquisadores colocaram uma criança na categoria de obesos se o seu peso estava acima do percentil 95 nas tabelas de crescimento padrão.

As crianças no percentil 85a-95a foram considerados em risco para a obesidade.

Quando eles analisaram os resultados encontraram que:

* Cerca de um terço (31,9%) dos bebés estavam em risco para a obesidade ou obesidade aos nove meses.

* Aos 2 anos era ligeiramente superior (34,3% obesas ou em risco).

* 17% dos bebés eram obesas aos 9 meses, subindo para 20% aos 2 anos.

* Os bebés que eram obesos aos 9 meses, tiveram maior risco de ser obesos aos dois anos.

* 44% dos bebés que eram obesos aos 9 meses mantiveram-se obesos aos dois anos.

* Alguns bebés estavam em maior risco de obesidade (por exemplo, os hispânicos e os de famílias de baixos rendimentos).

* Outros foram de menor risco (por exemplo, crianças do sexo feminino).

* 40% dos bebés de 2 anos de idade das familias de baixos rendimentos apresentavem risco de obesidade ou obesidade, comparado a 27% dos bebés das familias de altos rendimentos.

Moss e Yeaton concluiu que:

"Entre os 9 meses e 2 anos de idade, as crianças dos EUA estão a caminhar na direcção de um peso pouco desejável."

Moss disse ainda que:

"Nós não dizemos certamente que os bebés com excesso de peso estão condenados a ser adultos obesos."

No entanto, o investigador disse que foram encontradas evidências de que estar acima do peso aos 9 meses de idade coloca a criança em maior risco de ser obeso mais tarde na infância.

Também não há qualquer sugestão que os bebés devem seguir dieta. Nunca se deve negar o leite enquanto o bebé está em aleitamento materno. Mas quando os bebés começam a introduzir alimentos sólidos, há que ter cuidado com as escolhas alimentares.

De acordo com a investigadora, a idade em que as crianças são introduzidas na "junk food" é cada vez mais jovem. "Eu sei de bebés de 9 meses de idade que comem batatas fritas", disse ela.

Pode fazer uma grande diferença para o peso dos seus filhos, mantendo-os fora de "junk food" por tanto tempo quanto possível e ter certeza de que lhes dá frutas e produtos hortícolas, disse Lee, que é um professor assistente em Endocrinologia Pediátrica."

 

Fonte: www.medicalnewstoday.com

publicado por Cátia Pontes às 16:48
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Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010
Crianças expostas ao adenovírus tornam-se mais propensas à obesidade

 

"Jeffrey B. Schwimmer, professor adjunto da pediatria clínica na UCLA de San Diego, e colegas examinaram 124 crianças com idades entre oito e 18 anos, para verificar a presença de anticorpos específicos para o adenovírus 36 (AD36), que é uma das mais de 50 cepas de adenovírus conhecidas por infectar pessoas e causar uma variedade de doenças respiratórias, infecções gastrintestinais e outras. AD36 é o adenovírus humano atualmente ligado à obesidade.

Pouco mais da metade das crianças no estudo (67) foram consideradas obesos, com base no Índice de Massa Corporal (IMC) num percentual de 95 ou maior. Os pesquisadores identificaram anticorpos neutralizantes específicos para AD36 em 19 crianças (15%). A maioria das AD36-positivas (78%) eram obesas, com anticorpos AD36 muito mais frequente em crianças obesas (15 de 67), do que em crianças não obesas (4 de 57).

As crianças que foram AD36-positivos pesavam quase 23 quilos a mais, em média, do que as AD36-negativos. Dentro do grupo de menores obesos, aqueles com evidência de infecção AD36 pesavam em média 15 quilos a mais, do que os gordos AD36-negativos.

"Esta quantidade de peso extra é uma preocupação importante em qualquer idade, mas é especialmente preocupante para uma criança", disse Schwimmer. "A obesidade pode ser um marcador para futuros problemas de saúde, como doença cardíaca, doença hepática e diabetes. Um extra 15 a 23 quilos é mais do que suficiente para aumentar muito os riscos".

Schwimmer espera que esta pesquisa ajude a transferir parte da carga de responsabilidade que cai sobre as pessoas obesas, em especial as crianças. "Muitas pessoas acreditam que a obesidade é culpa própria ou por culpa de seus pais ou familiares. Este trabalho ajuda a ressaltar que o peso corporal é mais complicado do se imagina.

Ainda não se sabe quantas vezes e em que circunstâncias o AD36 contamina as pessoas, porque o vírus afeta as pessoas de forma diferente, ou mesmo se o ganho de peso é resultado de uma infecção ativa ou uma mudança no metabolismo.

Schwimmer explica que, em culturas celulares, o vírus infecta pré-adipócitos ou células imaturas de gordura, levando-os a desenvolver mais rapidamente e proliferar em maior número do que o normal. "Este pode ser o mecanismo para a obesidade, porém mais pesquisa precisa ser feita"."

 

Fonte: www.isaude.net

publicado por Cátia Pontes às 15:58
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Quinta-feira, 27 de Novembro de 2008
Artérias de crianças obesas são idênticas a adultos de meia idade
Uma equipa de investigadores olhou para as placas de gordura acumuladas nas artérias de 70 crianças obesas com uma média de 13 anos. O resultado: São idênticas às de um adulto com 45 anos de idade. Estas crianças correm o risco de sofrer um ataque cardíaco ou um enfarte aos 30 anos, alertam os cientistas.
 

O estudo foi coordenado por Geetha Raghuveer, da Universidade de Missouri Kansas City Shool of Medicine e do Children´s Mercy Hospital, e revelado ontem num encontro de especialistas em Nova Orleães. “São conclusões alarmantes”, referiu à Reuters a investigadora principal que quis tentar perceber qual seria a “idade vascular” destas crianças.

As análises ao colesterol mostraram resultados esperados. Os níveis do LDL (mau colesterol) estavam alto e os de HDL (conhecido como o colesterol bom) estavam baixos. Os exames também revelaram elevadas quantidades de triglicerídeos. Especialmente atentos às artérias carótidas (situadas no pescoço), os investigadores recorreram à ultra-sonografia para avaliar o seu estado geral. Segundo Geetha Raghuveer, o que se concluiu foi que a “idade vascular” destas crianças era três décadas mais velha do que a sua idade cronológica.

A combinação mais perigosa para eventuais problemas cardíacos será mesmo quando uma criança alia a obesidade aos elevados níveis de triglicerídeos. A autora do estudo acredita, no entanto, que com uma modificação do estilo de vida destas crianças é possível reverter os danos causados nas artérias e recuperá-las. Nalguns casos bastará perder peso, comer bem e fazer exercícios. Noutros poderá ser preciso uma ajuda de fármacos (estatinas) para fazer baixar o colesterol. Ainda assim, há esperança.

Fonte: www.pesoemedida.com
publicado por Cátia Pontes às 17:52
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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008
No ginásio com consolas
"De vilões que agarravam as crianças aos sofás durante horas, os jogos de vídeo passaram a aliados na luta contra a obesidade num ginásio em Lisboa, onde os mais pequenos têm de suar muito para pôr os seus heróis virtuais a mexer.

Paredes interactivas, bicicletas e passadeiras ligadas a jogos de vídeo transformam o ginásio num mundo virtual cheio de cor e movimento, onde o desafio da pontuação faz os miúdos e adolescentes (entre os 3 e os 17 anos) esquecerem que estão a fazer exercício físico.

"Nem dou conta do tempo que passo aqui. É muito mais divertido do que estar em casa a ver televisão", disse à Lusa Zé Pedro, 13 anos, enquanto pedalava intensamente para conseguir vencer a corrida de carros que passava no ecrã à sua frente.

A luta contra os quilinhos a mais também já começou a ser ganha por Zé Pedro, que já perdeu dois quilos desde Julho, altura em que o NexGym abriu as portas no Lumiar.

O conceito de usar a tecnologia dos computadores e dos jogos de vídeo para cativar as crianças e adolescentes para o exercício físico nasceu nos Estados Unidos para combater as elevadas taxas de obesidade infantil e foi importado para a Península Ibérica por José Júlio Carvalho e Carlos Barbosa, que abriram em Lisboa a primeira unidade da Europa.

O projecto mereceu "aplausos" da Plataforma contra a Obesidade, da Direcção-Geral de Saúde (DGS), considerando-o "um contributo para prevenção da obesidade", num país onde um terço das crianças tem excesso de peso.

Tudo é diferente neste clube de "fitness". A começar pela palavra "ginásio" que não é utilizada para não "afugentar" as crianças, que também não precisam de equipamento a rigor, apenas de uma roupa confortável e ténis para não sentirem a pressão de que estão a fazer exercício físico, explicou José Carvalho.

Depois de ter ganho um combate inter-galáctico no "Makoto" - um jogo muito utilizado no Japão para treinar artes marciais, por exigir muita concentração e capacidade de reacção rápida -, Catarina estava toda encharcada, mas feliz.

"Este ginásio é mil vezes mais divertido do que o outro onde eu andava, que era uma seca. Fazíamos sempre a mesma coisa", observou Catarina, 9 anos, logo corroborada por Gustavo, também de 9 anos: "Eu jogava computador em casa, mas aqui fazemos exercícios ao mesmo tempo que jogamos e fazemos amigos".

Para Zé Pedro, a abertura deste clube de "fitness" foi uma "boa ideia". "Há muitos meninos gordos que não gostam de fazer exercício físico, mas se for a jogar já gostam", defendeu.

Esta opinião é partilhada pela monitora Patrícia Coelho: "como os jogos têm pontuação, as crianças têm de se esforçar para ganhar e acabam por perder volume corporal".

Para João Breda, responsável pela Plataforma Contra a Obesidade, da Direcção-Geral da Saúde, este conceito é "fantástico" e merece "aplausos". "Acho isto fantástico, porque estamos a associar alguns aspectos da vida das crianças e dos jovens, que passam muito por actividades sedentárias, designadamente os jogos de vídeo, ao exercício físico e à socialização", disse o nutricionista à Lusa, considerando que este conceito devia "democratizar-se" para chegar a mais jovens.

Para a Associação de Doentes Obesos e Ex-obesos de Portugal (ADEXO), "tudo o que faça os miúdos mexerem-se é bom", mas manifestou dúvidas em relação aos preços praticados nestes espaços. "Só tenho dúvidas em relação a esses ginásios por causa do preço, que não deve ser acessível a todas as bolsas", sublinhou o presidente da ADEXO, Carlos Oliveira, que se manifestou preocupado com o número de crianças obesas em Portugal.

Sobre a questão dos preços praticados, Júlio Carvalho assegurou que não é assim tão caro, informando que as crianças podem frequentar o espaço duas horas por dia e cinco vezes por semana por 39 euros.

Alheios a estas questões, os pequenos desportistas não se cansam de correr, pular e saltar atrás dos seus heróis virtuais favoritos."

Fonte: www.pesoemedida.com

publicado por Cátia Pontes às 12:08
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