Em comunicado, refere haver registo de pelo menos nove casos suspeitos relacionados com o consumo dos medicamentos, entre 2003 e 2007.
O governo recorda que a empresa Herbalife Internacional comercializa em Espanha e em diversos países, incluindo Portugal, produtos considerados dietéticos, complementos alimentares a que, em alguns casos, atribui benefícios de emagrecimento e melhorias do bem-estar geral do consumidor.
Os produtos Herbalife são comercializados directamente ao domicílio, sem lojas da empresa abertas aos público e, em alguns casos, são os próprios consumidores que se convertem em distribuidores.
Este modelo de distribuição dificulta o acompanhamento dos produtos como deve legalmente ocorrer em toda a cadeia alimentar, segundo a legislação europeia em vigor.
Neste caso, os produtos foram acompanhados pelo centro de Farmacovigilância Regional do Principado das Astúrias que registou os primeiros casos de possível toxicidade hepática.
Os nove casos acabaram, posteriormente, por ser registados pela Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (AEMPS) através do Sistema Espanhol de Vigilância de Fármacos.
Até ao momento, há registo de pelo menos nove outros casos em outros países da UE, entre 1992 e 2006, de mais seis na Islândia e de 22 na Suíça e em Israel.
Apesar disso, as redes de alerta alimentar europeias não têm até ao momento qualquer notificação sobre o produto.
As autoridades espanholas continuam a investigar os produtos, incluindo solicitando informação à empresa, tendo hoje incluído a sua recomendação na Rede Europeia de Alerta Rápida de Alimentos e na rede mundial Infosan.
A Herbalife opera em vários países, incluindo Portugal. Contactada pela TSF, a Direcção-Geral de Saúde remete a emissão de qualquer recomendação para o gabinete de planeamento do Ministério da Agricultura, já que os produtos desta marca são considerados suplementos alimentares."
(http://tsf.sapo.pt)
Nutrição em Português
Internacional